A vista
Estava ele cego há dois decênios,
E jazia como o sempre tiveres,
E faze de como mãe dos gentios,
De como o sol de se obtiveres.
A vista ficou cega por fisicamente,
Mas a dor de se ver serena,
E também ajudar cada ente,
De faces lidas e se pequena.
A vista de se sentir sofrer,
De balaústre de um crer,
Mesmo o sentido fluorescente.
De cada momento de ardor,
Fazer-me fiel até o arredor,
E mesmo assim serei gente.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/05/2020
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