Pelo seu amor
Manejas de cada ser vertente,
Ainda que corressem ao vento,
Desse desce com cada entente,
E indo corredores de alimento.
Pelo seu amor correndo flor,
Mesmo o que tivermos e ganho,
De amar como fosse uma dor,
E não ser neste ninho estranho.
Refrão
Nascentes e que fomos correr.
Nem o mesmo que se excedem,
Não quero mais ir ou ser morrer,
E todos os sentidos te amem.
Bons argumentos de metade,
A seiva de uma esse sonora,
E vamos correndo como demora,
E ser simples como idade.
A semear cada volto encontra,
E tendo o ósculo que grande,
E somar o sol de cada prostra,
De ciranda e de cada um ande.
Refrão
Nascentes e que fomos correr.
Nem o mesmo que se excedem,
Não quero mais ir ou ser morrer,
E todos os sentidos te amem.
No coração de um ser e caravela,
Fazer você de um doce alento,
E pedir a vontade de um mela,
E sentir cingindo que lento.
De caatingas de seus pantanais,
De esses versos e esses seres,
Ibidem de versos e seus anuais,
Mesmo o temer que se crivares.
Refrão
Nascentes e que fomos correr.
Nem o mesmo que se excedem,
Não quero mais ir ou ser morrer,
E todos os sentidos te amem.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 17/05/2020
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