O ardor de outono
Delírios e vozes de uma vez,
Mesmo o suco de um abacate,
Faz daqui corridas de cada fez,
E jogaste no lixo teu aplacar-te.
O ardor de um bom outono,
De aspergir com seu coração,
E fazer daqui um doce adorno,
E degustar cada palavra unção.
O sol e lua, as estrelas e planetas,
Tudo o que temos é a sinceridade,
Como nascer filhos das placentas.
E sermos apenas mel e vaidade,
Mesmo o amor de sutilezas,
Aprendemos com vozes rezas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 12/05/2020
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