O verbo do coração
Corpo de um sereno sinceramente,
De lembrar-se como conivente,
Mesmo o sentido polivalente,
E o simples como ser gente.
O verbo do coração prostrado,
Fazer-se ela meu coração amado,
Mesmo somente um ser sobrado,
De ligares como que mais alado.
O cerne de um verbo quente,
Como fases de sermos ente,
De mesmo os sentidos cinco.
De falar e semear a finco,
Ao amor eu me edifico,
De pomares se fico. E rico.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/05/2020
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