Soneto da árvore
O disser de uma grande morada,
De ser aqui como uma serenata,
Lindo o amor de minha amada,
E fazer esta hora minha inata.
Conseguimos os seus presentes,
A cortar os braços como quentes,
Soneto de árvore para se plantar,
E alegria de ser ver e se suplantar.
A árvore de um selo sedutor,
Esmo o maior dos apriscos,
Memorizar como que os riscos.
Mesmo o sentido e coadjutor,
E de nenhum de seus ímpetos,
Somos aqui ocasos e reversos.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/05/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.