Como servir este amor
O amor é somente o amor,
Todos os mesmos versos,
Ser acidente de seu temor,
Mais ainda que seus excessos.
Com servir a este doce amor,
Surgiremos cordiais vontades,
Mês a mês como que tardes,
De ilhargas de seu destemor.
Refrão
No olha de que somos fases,
De um amor de que outrora,
Mesmo o simples de ases,
Como o sino que se demora.
O ermo do seu novo soneto,
De libertar-se como um voto,
Mesmo sentir como um veto,
E amar como cada e anoto.
Mesmo os silenciosos versos,
De lembrardes duas faces,
O amor fosse os seus aguces,
De mesmo o simples imerso.
Refrão
No olha de que somos fases,
De um amor de que outrora,
Mesmo o simples de ases,
Como o sino que se demora.
O silencio de suas passeatas,
De coração de suas vozes,
Amores pelas suas desatas,
E simples e ser como fosses.
Marmeladas de suas interiores,
Esse mesmo o ser timbres,
De sinergia que somam ores,
O amor de que se fazem cobres.
Refrão
No olha de que somos fases,
De um amor de que outrora,
Mesmo o simples de ases,
Como o sino que se demora.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/05/2020
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