O que pedimos de bom
O que fazermos de oprimente,
Sal de luz de um bom mundo,
Simples assim como que lente,
De um homem sabor fecundo.
O que pedidos de bom encerras,
E palavras e sinceras de honestas,
De quem o deter de vozes cerras,
E assim o medo não tem arestas.
O que pedimos de bom se fazer,
E crer que o amor se faz a doer,
Mesmo na dor de um látego.
E fazer do abraço um umbigo,
De carinho de ser um amor vertente,
Mesmo o simples como que alente.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/04/2020
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