O amor continua
Como o cerco de que se versa,
Ruas de modos que se aprazes,
O medo de quem ver e conversa,
E fazer com a humanidade pazes.
De corajosos como o amor falas,
Urgentes de serem suas vozes,
E palavras castas de que calas,
Assim foi-se correr por vezes.
Refrão
Com o teu ver que me conquista,
A correr como quem o invista,
Ser bendito que a sua lavoura,
Com cortar o papel e sem tesoura.
O amor de não ter por ti medo,
Tudo se rumam pelo teu ente,
E somente acordará manhã cedo,
Mesmo o sentido que presente.
Indo correr como a tua singeleza,
O amor de que a ti se faz corrediça,
Um amor de serena faz e a leveza,
Como o sono de um ser precisa.
Refrão
Com o teu ver que me conquista,
A correr como quem o invista,
Ser bendito que a sua lavoura,
Com cortar o papel e sem tesoura.
O coração de que tive o sedento,
E romper-se o verso de crer,
Como o discernir como ser,
Assim o a maior ser e vento.
O singelo e ser com ornamental,
De um ermo medo se dentes,
De amigo assíduo que lentes,
Somos assim o amor sem fenomenal.
Refrão
Com o teu ver que me conquista,
A correr como quem o invista,
Ser bendito que a sua lavoura,
Com cortar o papel e sem tesoura.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 23/04/2020
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