O amanhecer
Lá o querer que se bem se sabe,
De palavras muitas que se bebe,
O mancado amor de que apartas,
Se amardes um nos que desatas.
Os amanheceres de quem os forem,
Simples vozes se reinam e flores e vem,
O perder e também vem o ganhar,
E de agora em diante vem conclamar.
O corpo de sua vontade de sentir,
O varonil namorador que se bramir,
Mesmo o senil de tudo o provir.
Amardes de suas vozes se e ir,
Com cordialidade de quem vir,
Semeando de quem se que advertir.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/04/2020
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