O corpo de fé
No cêntuplo de uma voz sorte,
De animar-vos como que dote,
E daqui fugir do mais consorte,
E dominarmos como nosso forte.
O cêntuplo de um ser passado,
De agir com quem amado,
De um cerco que consolado,
Um corpo de fé já apressado.
O corpo de fé em nosso Nazaré,
Mesmo o senil amor uma maré,
De um amor sincero que se a pé.
De irradiar com quem ia e a até,
O pedido de perdoar como Assaré,
De quem flama o vem e o bem se é.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/04/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.