O amor das facas
No corpo que tudo se retoma,
De divergir cada ser redoma,
De ornar e correr como soma,
Assim o medo que lhe toma.
Ao maior amor de suas facas,
Dentro da coragem sinestésica,
O amor pela palavra única,
Como servir atos e pazes ingratas.
Elas tiram o veneno do mel,
E adoçam o açúcar do céu,
E como somos diversos seres.
Ao amor de facas que estiveres,
E simples, e semblantes, se vieres,
E somos como áridos teres.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 05/04/2020
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