Ocaso remoto
No corpo que se faz ser obrigado,
De sentir de que somos fazendo,
De uma aurora com o trazendo,
De senil sentindo que seu arado.
Ocaso remoto deste animálculo,
De ser o amor desse século,
Conhecendo o seu aqueduto-mundo,
De correr com seu ser profundo.
Caso ocaso que se faz fremente,
Mesmo o sentido que já quente,
De fazer ser como semente.
O silencio deve ser comedido,
De nascer com que querido,
De amar nascendo como gente.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/03/2020
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