O corpo pede
Sinos badalando com o ser que modesto,
E de irradiar a viola como o ser visto,
De passar à semente de cada honesto,
De honrar a serena face de um rosto.
O corpo de uma serenata que distem,
Serenatas de vencer como quem,
O amor que se faz com quem ter,
Palavras sinceras de um opaco ser.
O corpo pede esse ser que justamente,
De arrepiar como o ser plenamente,
O corpo que se faz um poente.
O corpo pede como um doente,
De abismos e fossas profundas,
De coriscos seus seres ondas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/03/2020
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