O sono que vem sossegado,
De enraizar como uma semente,
De correr como o ser alado,
O amor que supre ou ausente.

O amor que faz ser doravante,
De ternura que se faz desafiante,
De um amor o que se faz dia,
O amor que tudo se faz agonia.

Refrão
No coração e na tua contramão,
De dedicar a tua voz noção,
De amar com amor de coração,
De sentir o que faz emoção.

O sempre sentido que surge,
Que o maior amor que longe,
Em mesmo o assim tangente,
E de correr como quem gente.

Peço o amor que me corresponde,
De rimar o amor que onde,
De ser o maior dos amores,
De alegria sempre as dores.

Refrão
No coração e na tua contramão,
De dedicar a tua voz noção,
De amar com amor de coração,
De sentir o que faz emoção.

O que faz ela me amar,
O soneto perfeito domar,
Que são frases resolutas,
De amparares que lutas.

Que o mundo os norteias,
De palavras que meias,
De sentidos que eu nutridos,
De fases que pazes curem.

Refrão
No coração e na tua contramão,
De dedicar a tua voz noção,
De amar com amor de coração,
De sentir o que faz emoção.