A ama sempre
No cândido amor que se nutre,
A nada se compara que foste,
E de imaginar que se hoste,
De uma voz pelo qual o compare.
De uma voz que mostra sempre,
De querer cedendo os sortilégios,
De coração eu tudo se esmere,
E assim como seus privilégios.
A ama sempre que se compreende,
De alegrar-se como quem entende,
De sereno amor que se ciprestes.
De um amor que se silvestres,
De coragem amores que amores,
De incentivar que seus sabores.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 19/02/2020
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