Ao amor dela
Com a persistência dela em correr e seguir, Clemenciava era dotada de uma inteligência superior a todos os outros homens. E aos dez anos entrara para a faculdade e aos quinze se formou em engenharia de produção numa faculdade pública em cidade do interior de São Paulo, e foi-se feliz. Clemenciava era devota de São Judas Tadeu e não cansara jamais de rezar para Deus e de que era fortalecedor sua oração na angústia e de que ao morrer alcançaria o céu também. Sua avó, Justina, era quem lhe ensinara a arte da oração como devotar com o coração. E de que ela, Clemenciava era perfeita de corpo mesmo sendo ainda adolescente. Ao amor dela estava seu cachorrinho, que deu o nome de Cordeirinho quando nasceu de uma cria de uma vizinha que dera de presente a ela esse doce cachorrinho e cuidara com esmero afinco. Cordeirinho era um cachorrinho bacana. Gostava de lamber as mãos da dona e adorava um chamego no pescoço e rolava no chão com cada alegria que somente ele causava com sua dona. Clemenciava foi para mais uma faculdade, agora estava fazendo marketing para ajudar na carreira dela e conseguiu. Com vinte anos se formara já em duas áreas do conhecimento e queria viajar pelo mundo ao lado de seu animal de estimação. Ao maior amor dela estava Contralto, um rapaz que conheceu fora do Brasil e começaram a namorar depois da volta dela para aqui. Ele alugou um apartamento e foram viver por lá e ela ficou grávida aos vinte e três anos e teve um menino tão inteligente como a mãe e lindo como o pai e a mãe também sem desmerecer ninguém. De coração arraigado que temos de amar com amor o mandamento dela era: fazer o melhor em vida para merecer o céu depois. E assim o maior ser que ela e ele eram as alegrias mais sinceras e humildes da família para o filho. Com cinco anos o filho dos dois entrou para o ensino médio e aos doze iria fazer faculdade de Administração de empresas e marketing. Teve o mesmo futuro brilhante de sua linda mãe e os três fundaram uma associação para acolher e ensinar os meninos e meninas superdotados da região e do resto do Brasil a se adequarem na luta pela igualdade e atendimento diferenciados das crianças superdotadas e decorrentes de um ensino mais avançado para estes seres de Deus. Clemenciava era muito amiga do filho e os dois costumavam jogar damas e paciência nas horas de folga do trabalho e dos estudos. E assim viveram certezas de pazes singulares que não distanciavam os superdotados da família, mas que adentravam nesse universo tão bom e recreados. De coração sincero que se mostra que somos amados por Deus os três iam agradecer na igreja todos os sábados pelo dom da vida, pelo trabalho, pelos estudos, pela casa própria, pela alegria em viver. Enfim, o amor que eles têm é excelente basta apenas se dedicar com esmero assim o amor que pertence a eles como uma unção de amar e de ser amados por Deus. E como sentimento certo o amor pela vida é eternidade semblante.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 19/01/2020
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