Com nossos versos que sugerem,
O amor que nos contagia,
De flechadas em tua alma,
Apascentar como uma chama.

De alegrias como ferimentos,
De surgir nossos nascimentos,
De correr como quem luta,
De amostrar como as grutas.

Refrão
Com o aéreo amor que ventura,
De passar aqui como a loucura,
Nutrindo o verso que lhe atenua,
E fazer da dor cravada e crua.

O amor que se faz e sustenta,
O amor que o tudo se aumenta,
De derivadas vozes e se entram,
A concorrer como quem surge.

A rapsódia de ser um instinto,
O corpo, a mente e a alma,
E com realismos e carismas,
De fazer ela e o ser alimento.

Refrão
Com o aéreo amor que ventura,
De passar aqui como a loucura,
Nutrindo o verso que lhe atenua,
E fazer da dor cravada e crua.

O perdão é sempre perdoador,
Mais alegria ser que sentido,
De fazer como o querido,
O surtir com o bem quero.

O copo e que o corpo tem,
Imaginando que advém,
De lírios que advertem,
Somos de alegrias pazes.

Refrão
Com o aéreo amor que ventura,
De passar aqui como a loucura,
Nutrindo o verso que lhe atenua,
E fazer da dor cravada e crua.