O compor da paz
O corpo que se traduz na sua cruz,
Eleva-se o poente que se avoluma,
A correr como quem se um numa,
E de fazer-nos morrer em reluz.
O compor da paz que se acredita,
A amar esta doce menina escuta,
Com coragem sincera que cita,
A correr como fosse conduta.
O compor da paz que a serenei,
O amor que não se substanciei,
E oração sincera e toda sensata.
O corpo que se denota que ata,
A ruir das sonoras vozes canduras,
Mesmo o assunto palavras curas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/01/2020
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