Como o silencio que se gera,
Assim dedica a tua sã vela,
De amar um barco que já era,
De suprimir o que ser ela.

Sentido que tudo retorna,
De palavras boas que entorna,
Como o sentido que avida,
Como o sono que se querida.

Sentido que amor que converte,
De sibilar quem o rente arremete,
De palavras doces e quimeras,

Sendo palavras que primeiras,
De contorcer um ser em noção,
A abalarmos o nosso ser coração.