O verso do ido
Como o passado que já tido,
Já o particípio que seu sido,
De corar a fuligem que amido,
De sono apascentado unido.
O verso que já se foi por ido,
Ter ser o que querer querido,
O maior maestro que vivido,
De um sono que se ouvido.
Tomamos nosso ser sentido,
De vozes que volta reunido,
De um amor que mais reprimido.
De amor que tudo se assentido,
O amor que o perdão cedido,
O corpo que tudo se medido.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/12/2019
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