Dia
Com correntezas de quem ama,
Mesmo o sentido que não sustenta,
Nem cerva o que se declama,
Mesmo o sentido que o assenta.
De palavras altas de todas baixas,
A correr com os que as madeixas,
Dia de sentir que os seres nutriram,
E maior amor que tudo, voltariam.
Dia após dia vou ir e retornando,
Mesmo o sabor que era amargo,
Assim o medo que o amor de um amigo.
Combatente de quem avoluma,
O perdão toma como ao assoma,
Assim o verbo que se o tornando.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 06/12/2019
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