O verso alado
O que mais fazes que te sirvas,
A famosa palavra que crivas,
Mesmo o sereno baluarte,
A fazer daqui primeira arte.
O verso alado que futura,
A amar com doce loucura,
A permanecer em fleuma.
Como o silvo que se uma.
De palavras sensatas cruas,
De momento que se atenuas,
Os amores que se regressam.
O perdão que tudo engessam.
De palavras doces como mel,
E açúcar mascavo deste céu.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 01/11/2019
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.