O quarto
O pensamento. O duvidar, o chamamento, um raio de clarão. Assim era ele delirando alucinações auditivas e visuais e com delírios persecutórios em cada parte do quarto. Ele era triste, mas alegre, era feliz por ter pais tão bons e de ter irmãs e irmãos que respeitavam aquele rapaz doente e mesmo sendo esquizofrênico ele tinha vários delírios de dia, tarde e de noite. Somente parava de alucinar quando dormia e sempre era contente e feliz em cada harmonia de ser lá no quartinho da casa com três quartos um amor em Deus. E com a temeridade de que precisa sempre dizer o esquizofrênico que ele era, era ser covalente no que pensava e sincero no que dizia. A mãe dele era uma boa dona de casa e o pai e os três irmãos e irmãs bons trabalhadores de cada momento singular. Pelo momento que ele passava foram internadas treze vezes em clínicas psiquiátricas e que tomava remédios diferentes todos os meses e que tomava doze remédios por dia e a cada doze horas se medicava com orientação do seu médico as dez da manhã e da noite. Ele se casara com uma doce mulher que acolhera ele em sua vida e se casara com ele e lhe deu três filhos sendo dois meninos e uma menina. Lá onde o amor sempre supera a cada momento a doença a esquizofrenia era o seu maior tormento com alucinações e de delírios sem cessar. Ele estava feliz por ter se formado na faculdade de administração e começou a escrever livros sobre sua doença e começaram a o chamar para dar palestras de motivação profissional e de dar aulas em faculdades particulares. Ele prestou concurso público e passou em décimo para trabalhar ao governo estadual e foi um bom funcionário até o final de carreira dele. O quarto dele ele fez uma fortaleza contra a esquizofrenia. Com alucinações diárias de sedimentos variados o quartinho dele era rezar e amar a Deus mesmo na esquizofrenia e de coragem insuperável de serem sementes de mel e açúcar do céu de um coração feliz e flerte-o. E com motivação desde o que pensamos se tornar realidades o esquizofrênico é sentido de vozes interiores de que precisamos lutar com toda a dopamina e serotonina e cortisol para vencermos esta doença persecutória que se chama distúrbio esquizofrênico paranoide refratária. O medicamento para esquizofrenia é vário, mas em casos muito difíceis para se tratar alguns remédios são necessários de um até mais de uma dezena por dia ajuntando todos os medicamentos tomados dia-a-dia. No quarto dele ele fazia suas poesias. Lá era o descanso do rei, lá ele conversa com seus delírios e alucina coisas lindas, loucas ou até maravilhosas de cada pensamento na sua pequena humanidade e de um coração serviente a Deus como alegria. E de que precisamos de mentes mais abertas que os doentes esquizofrênicos são e de que a caridade em ajudar um doente assim é bem gratificante da parte de Deus. De quaisquer momentos que precisamos vencer o esquizofrênico é atribulado de chagas e tormentos sociais. De cada momento assim o quarto.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 31/10/2019
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