O horizonte certo
O amor perdoador é como uma chaga,
Como formigueiro ou até cupinzeiro,
Como o coração qual assim se paga,
Em mesmo coração cativar por inteiro.
O horizonte certo de quem consegue,
Mesmo o latente amor que surgem, legue,
Esse mesmo unir que a paisagem, ame,
Mesmo o sentir versos, domine, clame.
Ao maior amor de que o tudo prostre,
Névoas de versos todos que separe,
Ainda sim os corações os fazem.
Vindimas de olhos que lutem,
Mesmo o assinalado verso,
De correr como quem adverso.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/10/2019
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