O coração divaga
No soneto que você me inquiriu,
Em cada momento que você uniu,
Como o sono que te retumba,
Mesmo assim corre como beba.
O coração que divaga navegar,
Horas inteiros ermos ver naufragar,
Em detrimento que o cegar,
O problema era o seu concentrar.
O coração assim se divaga crer,
Converso com amor e de querer,
Mesmo o assim que te temer.
O amor que jaz se compara,
A concorrer como quem fizer,
Assim o amor sempre depara.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 21/10/2019
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