Clemencia
Hoje ela tem vinte e nove anos. Chama-se Clemencia. E é devoto de Deus seu amor maior e benfazejo. Ela era casada com Joaquim homem bom e fiel. E pelos próximos dez anos pagariam as últimas parcelas de seu apartamento próprio. E tiveram dois filhos Romualdo e Rosana e eram felizes. Passaram pelo desemprego ano passados e quase perderam o apartamento. A sorte do casal era que eles eram unidos na tristeza e na alegria e nada os abatia em cada oração feita e atendida. Iam todos os dias a igreja de Nossa Senhora da Abadia e consagram suas vidas ao Divino Pai Eterno. O corpo e alma de Jesus em cada coração e oração. Esse amor durara para sempre. Ele o marido não deixava a mulher entristecer e ela também a ele o mesmo. Somos servos de Deus dizia Joaquim mesmo doente com uma gripe forte que quase lhe levou a vida certa vez antes de ficar desempregado fazia oração e bênção para todos de sua família. E o padre queria lhe ajudar e ajudou. E três meses já estava empregado ele e ela e trabalhando os dois pais e estudando muito os dois filhos. Clemencia eram muito carismáticas e era ministra da eucaristia na paróquia que frequentava e ela beijava no rosto o marido todos os dias mesmo quando ele esteve perto de morrer, mas viveu. Joaquim costumava brincar de cavalinho com os dois filhos pequenos e de jogar dominó ele, ela e os dois filhos sendo os quatro muito inteligentes. Joaquim pagou a faculdade dos dois filhos quando adultos e eles cuidaram do pai e da mãe quando idosos. E foi-se um casal feliz e contente em tudo oque fazia. Nem o desemprego desfez esta imagem visionária de um casal perfeito e verdadeiro. Clemencia foi para o nordeste morar com o marido perto da praia e tiveram mais quatro netinhos de dois para cada filho. Os netinhos se chamam Elo, Delírio, Pastoreio e Gerânio. E eram muito felizes em cada sedimento pessoal de fases sem iguais e eram conquistados pela fé em Jesus Cristo. Elo se tornou um excelente profissional da filosofia, Delírio tornou-se psiquiatra, Pastoreio tornou-se fazendeiro e Gerânio se tornou um excelente físico. E o coração dos quatro e dos outros quatro era amar a Deus sempre. Clemencia ganhava todos os dias rosa do marido e ela dava a ele beijinhos sem fins. Elo viveu até noventa e sete, delírio até os noventa e oito. Pastoreio viveu até os cento e dois anos e Gerânio viveu até os cento e três anos decorridos. Já Clemencia viveu até os cento e quatro anos e Joaquim até os cento e cinco decorridos. O amor de Joaquim pela verdade é certeza certa e de caráter sem igual. E dedicou a vida escrevendo a história de seus familiares e de dedicação sem fim a causa de cada parente ser a alegria dele. O amor que tudo se transforma em coisas lindas e reais é semear plantas na praça próxima de sua casa e cultivou aquela pracinha quarenta anos de plantas arborize-as e cheia de sementes como amoreiras, jabuticabeiras, maçãs, limoeiros, eucaliptos, mognos, paus-brasis, e era conhecido como o agricultor de ideias.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 03/10/2019
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