Corpo mente alma e espírito. O que de melhor fazer com cada um dos cinco sentidos do corpo do ser humano. Como ouvir para o bem ou ouvir para o mal. Somos responsáveis pelas nossas vidas e levamos nosso legado com nossas falas e audições perfeitas ou imperfeitas. O amor que temos ao ouvir quando ao nascer vai-se ilimitado tudo o que ouvimos e serenas vozes nos enternecem com as primeiras vozes de nossos pais e mães ao nosso nascer. Somos como palavras crescidas os adultos e somos feitos de carne, mas de audições como seres inteligentes e presentes. O que é a audição em nossas vozes, o que é a audição em nossas mentes e o que é a audição em nossos pensamentos se tudo o que ouvimos é pouco ou muito. A paz da palavra sincera é o amor que dura em cada audição sadia e boa e conquista o coração da jovem criança e do ser adulto. O ato de ouvir é uma coisa sadia e o que importa é o que fazemos de bom com o ouvido e de discernirmos o amor com o coração. Já os que não têm audição se valem da linguagem de libras para se comunicar e escrever no meio cotidiano. A audição pela vontade leva a coisas boas e devemos lutar contra toda a má fala com falas educativas e de semblantes serenos de coragens sem precedentes. A atar as coisas e desatar as irrealidades nos movem a criar mecanismos de conduta corretos e que ajudam muitos deficientes. O milagre da fala e da audição são manifestações lindas de Deus Pai na criança que tem todos os dons perfeitos. A realidade que forma cidadãos para o mundo é a realidade perfeita no Criador. E somos sementes de fés inabaláveis em cada pormenor de nossos dias vindouros. A cruz que cada deficiente auditivo enfrenta é em primeiro o preconceito e depois disso a recuperação daquela vida lacerada pela falta de tímpano. O momento que devemos ter com Deus é crer no milagre, crer que um transplante vai funcionar crer que aquele aparelhinho minúsculo devolverá a audição de quem não teve ou perdeu ao longo de sua existência. E somos como cordeiros no meio de aves que a audição voa e a não audição se como gado abate. E o silencio para o deficiente é a imersão de fala ou de gesto. Como o amor vence, também pela audição somos chamados a cultivar ser um bom ouvido e um bom ouvinte. As palavras têm poder e o amor também. Se alguém que lê este texto é deficiente auditivo, mas não visual saiba que você não está sozinho, tem alguém preocupado com você, caro amigo leitor ou leitora. Somos como versos ao relento ar do amor. Somos como videiras belíssimas. Somos como amores diversos. Somos como sinestesias poéticas. O amor que tudo se mostra a audição é o combate de vencer com a boa escuta do ouvinte e de ser aceito na sociedade e nos corações dos homens e mulheres. E ao amor pela audição que mostra a paz é ouvir tudo, mas filtrar o que realmente nos interessa a cada pessoa que conversamos e damos alento. A paciência é uma audição. O amor que tudo se converte se mostra que nós somos capazes.