O resto de calmar
O soneto que o seu bom acordeão,
Mais sincero que mundo protegido,
Assim nascer um amor já vivido,
Como xadrez se move o seu peão.
A alegria que traz-nos semelhante,
Assim surgimentos que aprazem,
O coração que se faz desafiante,
Címbalos que tudo se convertem.
O resto de calmar sua sutileza,
Ele era da bondade e da vileza,
Quando o sono que te recôndita.
O verso que mostra quem o cita,
A correr como quem se diria,
Manhã de sol que o amor adia.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 01/10/2019
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