Sopa
O coração tem uma santa oblação,
Com o cerne divertimento condimentação.
O amor que sopa toma devagar,
Somos rosa apaixonadas em calar.
Mesmo o sentimento que se arfas,
Com alegria certa e toda contumaz,
Esse mesmo amor que me conduz,
Assim faça-se uma longa luz.
E o perdão chova na tese,
De amar como quem aprece,
De sentir como quem doa.
Como o solo que não ecoa,
Assim o verso que titubeia,
A fazer aqui uma doce ceia.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 30/09/2019
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