A casa
O novo amor que continua semeando quem se invente se mostra essencial na essência da vida. Ela tinha uma casa amarela e linda e era aposentada há alguns anos no governo. Ela tinha hoje sessenta e sete anos contados. Vivia de fazer bolinhos doces e diversos quitutes da culinária mineira e paulista. E sempre fora solteira e de coração nobre e da paz. Fazia bolos há cinquenta anos já uma boa boleira de mão cheia. E sentia a vontade de adotar um menino crescido para lhe fazer companhia, pois era muito sozinha. Ela chamava-se Andaluzia uma mulher forte e de garra. Tinha uma irmã mais velha, a Otacília com setenta e oito anos. O coração dela da Andaluzia era perfeita, e reta, com pelo menos mais trinta anos a se viver. E viveu muitos anos decorrentes em amar o bolo e os doces como alimentos sagrados para ela. Adotou um rapaz de oito anos e pagou até a faculdade dele e ele se tornou gastrônomo como foi à mãe boleira. E era linda aquela casa pequenina de apenas dois quartos no interior de São Paulo e Minas Gerais e era uma mulher divertida adorava contar uma piada e via na internet vários sites de culinária, e fez um canal na rede chamado: somos mais culinárias com a vovó Andaluzia. A casa dela tinha livros diversos, era apaixonada e autodidata pela literatura brasileira e estrangeira. Navegando pelo universo que conhecemos a amar pela casa que se mora coração bom aguenta as razões certas de sua certeza. E o ósculo certo é sensacional de se querer somente fazendo o bem e mal de ninguém. E o condicionar dela era montar uma casa de acolhida para menores de idade para se voltarem na sociedade em situações de extrema pobreza de receberem toda a educação e de fazerem uma faculdade, formar uma família e serem bem sucedidos em seus afazeres, pessoais e laborais. Como o ditado diz quem cedo madruga Deus ajuda. Pois somos testados todos os dias e, diversas fases de nossas existências curtas ou longas em cada derredor de nossos seres são nossas mazelas. Problema certo resposta certa. Problema mau resposta má. Como o sinérgico amor que ventura nossos caracteres do amor maior se mostra que devemos ser complacentes uns com os outros. Casa grande ela não tinha, mas o amor era muito enorme e de dimensões sem reais ideais de decisão. Pelo amor devoto, Andaluzia tinha fé que iria para o céu e que cada pessoa que convertesse também. A amar como Andaluzia amou era raro e de excentricidade jovial e de caráter enorme e de fases agudizas. E de momentos ela foi apaixonada uma única vez, mas o rapaz já tinha saído da cidade casou com outra e deixou-a no casebre e foi morar com a mulher que mais amara, mas não era Andaluzia. Em idade que se mostra que serena face do amor jovial é certeza de fé sem igual. Somos pescadores de fases como Andaluzia dizia em um de seus escritos guardados pelo filho dela até o dia de ela deixar vida que o tudo era nada sem o tudo o todo. Com amor se conquista uma terra. Uma palavra se constrói vida por eternidade.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 26/09/2019
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