O pobre
Com o corpo como um anestésico,
De fases em fases que prometido,
Com o coração com quem físico,
Nesse mesmo amor como querido.
Pobres é que se aviltam,
A música que lá adestram,
Sua vertente que criam,
O amor que não cessam.
Nasceu rico e morreu pobre,
Mesmo o sentimento nobre,
O sucesso de suas madeixas.
Mas a romper os seus invólucros,
Ombro amigo como quem deixas,
Quando o deixar que seus lucros.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 24/09/2019
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