Somos versos
O sortilégio de amarmos pelo sempre,
Versos que ultrajam como o simples,
E esse ser com o discernir daqueles,
Assuntei o verbo que não espere.
O esperar que verseje teu odor,
O cerco que se faz e se contagia,
Como o servo que serve na dor,
Somos o verso que dá letargia.
O verso que tudo se reforma,
Com caricias que vem forma,
Mais o coração que alinho.
Falar de amor e de carinho,
A árvore que teu ser labutas,
Como desejar tuas longas curas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/09/2019
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