O sono bivalente
O sono que ampara o seu deficiente,
O rico que mora só e tão em pobreza,
O sinérgico amor que não se ciente,
Mas vale um que mil que não reza.
O momento que tudo se transvia,
O momento que todo se avia,
O perdão que tudo se mostra,
Sono bivalente que pouco erra.
Na ambivalência de seus sentidos,
E ouvir com amor nossos queridos,
E de discernir o som dos amparos.
Mesmo o sentido de homens corretos,
Amparando o que se ver que retos,
Aos corações são nossos elos raros.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/09/2019
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