Lá o amor mora
Ao mar o amo que se serviente ser,
E mesmo o sentimento que se descrer,
Mesmo o sentir que faz o amanhecer,
O servir como verso que se tecer.
Lá o amor como se fosse afora,
Com o senil vestido que agora,
Como a palavra sentida o fora,
Se indo que o amor sempre ora.
Lá o amor que mora a sutileza,
Mesmo o sentido que realiza,
E assim que o céu palatino.
De morar o verso que menino,
Mesoclíticos versos arderem,
Como quem tem o que sabem.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/09/2019
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