O sol dos sonetos
Como o som que deriva os sonetos,
As aldravas que sentem o que desejos.
Mesmo o copo e o corpo que vetos,
Mesmo as surgidas vozes que ensejos.
O sol dos sonetos cerca com audácia,
Mesmo o corpo místico que a falácia,
Mesmo os sentidos que se avoluma,
Sermos ser a sua doce paz arruma.
O pecado se combate com ardorosa,
Mesmo as fases cinéticas que ar rosa,
O minuto que fere as suas redomas.
Quando, fazer, o que eu faz somas,
E somando o verbo que se atenuasse,
Mais ainda que o amor condoesse.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/09/2019
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