Nossos passos são contados todos os dias em complacência que dirige seus caminhos visuais, e dom da visão são responsáveis por mais da metade dos sentidos operantes que discernem nossos corpos mortais. Com os semblantes sinceros sem visão temos de nos readaptar com os outros sentidos especialmente audição e o tato. Não que o paladar e olfato não têm valor, mas sim todos em conjunto com a vontade de Deus discernir. Hoje no Brasil são poucas as bibliotecas que tem o braile como língua, mas simplesmente crescem os casos de perda de visão todos os anos aqui no Brasil. E somo levados ao preconceito contra esses deficientes, pois não entendemos esse novo mundo. O que a deficiência causa é temor e medo, pois não entramos no mundo visual reduzido e de falta de ver e sim somos preconceituosos somente por que este ou esta deficiente é limitado. E precisam de nossa ajuda cada irmão e irmã que se faz presente na vida de cada um pessoalmente. Pelo amor que rejunta os resquícios da visão muitos querem fazer o transplante de córnea e não conseguem seja por incompatibilidade ou porque não foi autorizada pela família do doador. Existia uma lei aqui no Brasil que autorizava pelo registro de identidade doar os órgãos, mas isso foi revogado e hoje quando um paciente morre a família tem de autorizar se esta foi à vontade do individuo antes de sua morte de doar ou não. O passamos vivendo cada momento como se fosse o primeiro e o último porque os dons que mais usamos é visão, audição entre outros. Ao amor que devemos ter o aprisco de paz pelos deficientes é essencial para se construir um mundo cada vez mais humano e livre para sempre das mazelas do pecado. O semblante de ser um deficiente visual é amar com as venturas e de coração se arrependidos se em que a visão foi-se, mas a saudade de um dia sempre visto não cessa, jamais. E ser que nasceu cego é mais ainda amado, pois lhe falta um sentido tirado antes de nascer e deve-se dar total atenção como alguns grupos em São Paulo que dão assistência aos deficientes visuais para adquirir autonomia com um cão guiam e ter um acompanhante visual que existe em algumas faculdades paulistas hoje. E temos de vencer as batalhas visuais com muito amor e paz. O que deixa triste é a pessoa fazer piada de quem sofre esses problemas e não tem compaixão. O que é ser deficiente visual hoje é a precariedade da realidade brasileira e humana que desgosta de viver quem é deficiente e quem não ainda é está absorto de seu comodismo e trata o diferente como ruim e o igual como bom. Onde mora a certeza que sou amada é amar sem preconceitos sejam homem, ou mulher, criança, ou idoso, não importando a idade e sim importa a consciência de cada ser como alma pensante e guia do amor ao próximo. E o coração que se cega para o mundo é o pior cego: aquele que a verdade não ver. Não precisa ser cego para lutar e existem pessoas mais carentes de amor, e que necessitam de um ombro e abraço amigo tanto quanto ver e enxergar.