A oração
Ontem foi o dia de uma alma casta e bela. Ela não tem nome apenas se chama Ela. E era bela e linda, hoje tem trinta anos e é freira redentorista do vale do Paraíba. Como sentida a vocação aos treze anos estudou teologia e filosofia na faculdade perto do convento de lá. Ela é amada por Jesus e Maria e dedicou sua castidade ao colo de Cristo. E como parte também da igreja ela rezava pelos pecadores e os conversores com amor certo e sério. O perdão ela sempre dava para quem lhe fazia algum mal e rezava pelos pecadores humilhados. Rezava o evangelho cada missa matinal da paróquia dela principalmente as segundas, quartas e sextas feiras. O amor dela por Jesus era o cotidiano, pão com pão, amor com amor, unção com unção e devoção com devoção. O centro de paz vinha na hora do terço marianos rezados todos os dias às cinco horas da manhã de cada silêncio perturbado. O reitor do convento convidou as três freiras mais caridosas da irmandade a se fazer um retiro espiritual em uma fazenda no interior de Minas Gerais, uma espécie de retiro para aprimorar a fé delas. E foi-se certo. Ela voltou mais alegre do que nunca e assumiu o cargo de madre superiora daquele convento, o ano passado. O amor que ela tinha pelo evangelho principalmente amava as epístolas da Bíblia toda. E o amor presente em cada passo, labor e pensamento dela irradiavam de santidade aquela pobrezinha freira que vivia muitos dias doentes e hoje esbanjava saúde e muita harmonia de fé. Como címbalos dotados de uma paz amortecida e leal Ela era simples modesta e honesta no convento. Não queria alturas, mas apenas se fazer humilde pastoras de um servicinho secular castiçal. E ao maior mandamento para ela, depois de amar a Deus como a nós mesmos vinha por depois o quarto, honrar pais e mães e depois mais ainda todos os outros mandamentos da santa igreja católica. A oração que mais ela rezava era o pai nosso. Pedia e dava perdão a todas as criaturas viventes e as padecentes no purgatório e rezava pela conversão dos fieis e infiéis e o amor todo a Jesus. Ela era formosa, tinha uma silhueta magra, cabelos negros ondulados, e tinha lábios cor de mel que encantariam cada homem que visse por isso não saía muito para fora do convento e rezava pela conversão dos pecadores humilhados. O bom pastor cuida de suas ovelhas e Ela cuida do rebanho do convento. E ficou no cargo até 2059 quando se foi para o céu celeste. Nas ruas falavam: Ela é santa. E o amor que tinha por cada homem e mulher eram santificados como fosse o próprio nome e o próprio sangue remidos o mundo. Corajosa enfrentou os políticos para construir uma fazenda para o tratamento de doentes mentais e drogados e quase não conseguiu. Com muita fé já perto de partir realizou o tão sonhado sonho. E visionou um futuro excelente para todos do convento. E passariam muitas necessidades, mas se persistissem o convento jamais acabaria. E o amor que tudo se o conforma se mostra conivente em uma dor.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 04/09/2019
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