O sono feminil
No cinético verter que somar-se,
Mesmo o dizer que se faz passe,
Mais ainda quem o dizer desfiar-se,
Como quem tem uma boa posse.
O nutrido coração ela se soma,
Tinha ido e saído de um grave coma,
O sono feminil nasceu em abril,
Era a alegria de ser do anil.
Como o servo de quem repagina,
Como o amor de doce menina,
Como o sol que te faz refugia.
Como o sol que se faz urgia,
Como o coração se paz afia,
Com o corpo que se agia.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/08/2019
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