Aprendo sozinho
Como o sentido que avinho,
Somente o ardor que rimo,
Mas inda o que se carinho,
De um abraço que te cimo.
O verso que se aumenta,
Mais ainda que devagar,
Faz o coração argumenta,
Seu amor que não indagar.
Aprendo tudo isso sozinho,
Como o cimo que apreendo,
Sou um pássaro sem ninho.
Como o semblante que vendo,
Oras orando como se realizando,
E a tudo o amor vem rezando.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/07/2019
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.