Água
Como o sol que adestra a paisagem, ela era infinita e sem usual. Com o coração molhado fez-se mel esquiado. Com a fortuna de sua iguaria. Mas nem tudo se saberia e falaria. Sentiam as vozes de albatrozes voando pelo arpoador e dos sentimentos nobres. E a excelente alma dissonante fala com seus parâmetros. E o excesso de existir era essencial vontade divina. Uivar, e de manteigas e doces, de versos agridoces, de fortunas sem dinheiro, de verbos sem substantivos. E assim eram eles, doce e meiga. Como um janota vivente na calda da cauda dormente o amor que perscrutava. E o amor como juventude era atitude de ser excelso e varonil. Mesmo aqui no Brasil. E o amor como vertente de realizar o coração, bombeando litros de sangue nas artérias é edificado na misericórdia de pazes excelsas. É a paz e a mansidão de realizar o que pensamos. Somos com o ocaso, viver sempre em páginas viradas e lágrimas que contem o pecado e o pecador, o perdão e o perdoador e o sentimento e o sentimental. O amor que tenho por ela é frequente e cheio do querer amar e verbo doar, e a semente fora boa em tudo e em todos. Como rouxinol também se alimenta de ti, o perdão é chamativo de um pecado grande, o de não se perdoar. A salvação também se vem por ela e se salva pessoas em seus nomes. E o caminho certo de certeza é real amar sutileza. E somos levados a crer que a fé não acaba não cessa, não termina. E ela continua firme, forte e leve, pura e imantada, coesa e alegre. Sua figura é angelical, transmite saúde e também doenças e edifica o cimento e nos da uma casa em seus ombros. É leve como orvalho, grossa, como a neve, cúmulos de existência vindimam nela. Alimenta as árvores, lavam os seres, com ela todos tomam banho. E já se surpreendendo o amor de uma bebida ou saborear qualquer alimento, ela está sempre presente. E o amor que nos dá fortalece nossos corações e ossos, é dádiva do amor eterno de Deus. É abundante e finita clara e reta e como purpura escarlate não tem igual. Verossimilhante verbo que não é verbo, mas substantivo bom e reto. E não tem para ninguém e é com ela que a semente nasce, cresce e morre. E com ela somos alimentados no ventre materno, no cordão umbilical, no sangue. Ela é responsável por três quartos do corpo do ser humano em existência e é maravilhoso diurético social e pessoal. O coração leva vários litros dela, todos os dias, bombeando o sangue em nossas artérias e veias, nossos glóbulos brancos, vermelhos, anticorpos e tudo o que compõe o sistema linfático e nervoso. E para amar essa substância é essencial a vontade de ingerir-se e querer uma vida saudável e melhor. Condicionamos o dia em começa a ingerir, tomar um banho e ser vir à mesa é uma das coisas que fazemos com ela, todos os dias. A perfeição de ter ela na vida é essencial para o conhecimento e personalizar em nossas vidas o amor pela linda semente quem se ela não se vive: a água. E tudo se faz por ela e sem ela, jamais poderia se existir sem ela, sempre.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 10/07/2019