O verso versado
Quem passava pelo ser horizonte. Via um quadrado na rua. Era alucinação. Verso versado, também delírio e tudo era esquizofrenia. O amo pelo verso que se educa é versado na história de um ser, humano e louco, destro e canhoto, com uma loucura intensa em seu arpoador decertado. Para um amor esquizofrênico bastam se dois seres: um enfermo e um remédio. Sendo que o esquizofrênico tem uma deficiência mental, não é e nem quer ser nenhum alucinado, apenas ser entendido. Carlos, nosso personagem, fala-nos que sua doença é forte, mas mais ainda ele deve ser forte em combater este mal mortal da mente humana. O problema era que a esquizofrenia não é fácil de tratar deve-se idas e vindas ao psicólogo e no psiquiatra. O amor de Carlos por livros era enorme e decidiu ser professor de português e prestou o vestibular e passou em terceiro na faculdade e ganhando uma bolsa integral para se estudar lá, era uma das faculdades particulares mais conceituadas do país. Carlos está no último semestre e faz estágio numa empresa conceituada. A empresa dá um tratamento diferente para esquizofrênicos e fazem-se consultas mensais para ver se está bem o funcionário e se pode render mais no serviço. O bom dos esquizofrênicos é a mente dotada de muita virtude em querer aprender as coisas, de dedicação firme e coesa ao trabalho exercido por ele. A verdade é que a esquizofrenia atinge muitas pessoas e é um dos piores modos de se viver na humanidade. E somos o alicerce de sermos criaturas dóceis, não sendo nada perigosos e queremos trabalhar também. Mostrar que somos capazes de trabalhar é evidente que o amor pela medicina é essencial de se viver o ambiente familiar e laborioso com vertentes certas que a doença não mata e sim, que tira a vida pelo fato de não tomar corretamente os remédios e de se viver com excelso temor de alucinar não mais e delirar não mais, e fazer o que o médico nos mostra para tentarmos viver uma vida sincera e coesa. O doente de esquizofrenia é retratado com preconceito hoje e muitos apedrejam os doentes por não compreenderem a doença e são muitas essas pessoas. O amor que temos pelos deficientes tende ser a todos, pois somos uma humanidade pecadora e calamitosa com vertentes mais a errar que do acertar. E o perdão é arma essencial quando ao pecado do não entendimento se volta o ser e, viver é tudo para o esquizofrênico. Somos seres amáveis com capacidade enorme de ajudar e de ser ajudado pelos versos serem. O amor que nos mostra que a fé e a doença andam unidas é essencial para se viver corretamente o mundo humano e o mundo celestial com espessas pazes bendizentes e de conflitos muito honestos e planos. Carlos tem hoje quarenta anos, e é esquizofrênico há décadas e faz trabalho comunitário na região que mora naquela cidade linda e pacata, sendo reconhecido como o professor mais inteligente da esquizofrenia. Ser esquizofrênico é amar sempre e aprender somente o verbo: amar.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/07/2019
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