Luta
Com cada momento o homem lutava para viver o combate pela vida, fugindo de um assalto cometido na avenida próxima a casa ficava quieta e silenciosa. Feliciana era uma mulher forte. Ela e Joaquim eram casados há três anos e queriam ter filhos, dois pelo menos. E foi o que aconteceu. Nasceu primeiro o Jonatas e depois o José. Era um casal muito feliz e dedicado aos filhos de colo ainda e queriam dar uma vida digna para os dois viverem. Começou Joaquim e Feliciana a namorarem todos os dias e estudavam na mesma faculdade e queriam ser analistas de sistemas. Formaram-se em três anos e colaram grau. Era linda a vida que viviam que queriam também. O amor era um algoritmo lindo e duradouro chamado: minha vida. Eles dormiam toda a noite desejando e orando um na cabeça do outro. Ela era linda e perfeita. Voltando a cena primeira, o homem que lutava era Joaquim e fora morto em um assalto contra ele e Feliciana e foi muitas lágrimas vertidas e sentidas.
Foi-se passara dois dias do enterro de Joaquim e ela desabou a chorar. Começou a passar com crise de pânico e transtorno bipolar. Hoje ela vive a base de remédios e não tem mais norte para se viver e continua lutando contra suas vozes interiores todos os dias
Começou o tempo a continuar os dias dela e era a base de remédios e consultas ao psiquiatra e o psicólogo. Era chamada de louca pelos familiares e não entendiam que este amor era puro e verdadeiro, e nada separariam os dois, nem mesmo a morte. A virtude dela começou a fazer um diário que contava toda a história dela e do amor de sua vida que foram elogiados pelo psicólogo e pelo psiquiatra.
Passou-se cinco anos de tratamento. Já recuperada da tormenta Feliciana comprou uma casa para morar no campo e foi morar com seu cachorrinho que adquirira anos antes de ficar doente, ao amor que sentia pela natureza. O amor deste casal era lindo e maravilhoso, pois a alegria da fé que tinha era uma luta constante para unir casais que se amam muito e se querem muito bem em concomitância de seres que se emanam e se amam muito. O amor que não acaba nesta vida está sedimentado no coração do homem e mulher que foram feitos um pelo outro e traz-se a paz de corações vindouros, de fidelidade na morte, fidelidade na alegria. O perdão que os dois sentiam um pelo outro era evidente na vida eterna que iriam ter um pelo outro, na complacência de almas castas e puras e doces como mel e açúcar de um solene ser como céu. O certo é que a certeza de ser amado, e amado a paz surge de coração doce como certo e verso que mostra anverso e correto. O que se faz para viver um amor eterno tende ser também um eterno vivente. Amando mais correntezas de versos que se completam.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/06/2019
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