Margarida
Quando nasceu Margarida, o povo inteiro clamou ao povaréu que aquela menina iria salvar o povo da fome e da sede, inerentes naquela terra há dois. Dizia-se que uma profetiza teria o poder de fazer chover, enquanto fosse virgem. E o aconteceu. Passaram-se dois anos e ela começou a fazer chover simplesmente pelo motivo de pensar na palavra somente. E foi-se lindamente. Ela estava proibida de namorar, pois, se fizesse, não mais choveria naquela cidade. O amor dela batia forte por Ezequiel, rapaz três anos mais velho que Margarida, e os dois somente conversavam. O tempo passou e eles foram ficando adolescentes e depois adultos, e completaram dezoito anos ela e vinte e um anos ele, guardião dos portais celestes era ele e ela profetiza da verdade.
Ezequiel não poderia namorar também porque era o guardião dos profetas e garantia vitória para o povo todo o tempo em que também fosse inteiramente virgem, e ela futuro de água abundante e boa colheita. Certo dia, a guerra eclodiu na cidade, e graças à previsão dos dois, o povo desta cidade saiu vitorioso e fervoroso, e o amor permanecia no coração deles. Houve o primeiro beijo, mas ficaram somente em isto e decidiram não mais ver um ao outro. Ela chorava lágrimas de sangue e ele lágrimas de dor, recalcitrantes no amor que eles tinham e que era impossível se realizar este portento. Margarida completara oitenta anos e ele um pouco mais velho, continuavam os dois a ser vir o rei da cidade, que estava na terceira geração e tinha garantia sempre de vitória porque tinham os dois videntes para lhe servir e ousar empreender se sucesso. Um dia ela foi encontrada morta dormindo e ele também, e diziam que era o casal mais lindo que existia e que não cessaria mais de amar, mesmo no momento da morte, esse amor seria eterno. Ezequiel foi enterrado com Margarida no cemitério a cidade nova, e ficaram intactos os corpos o tempo inteiro que permaneceu enterrado naquele lugarejo. Somente o amor nutria aquele amor certo e lindo que configurava o perdão de não se terem beijado no vértice de encontrar a alma gêmea de cada afeição. O carinho era tão grande que venceram tudo menos o amor que sentia um pelo outro.
Margarida e Ezequiel eram queridos na comunidade. O amor que se nutria entre os dois era mais forte que a morte, e o perdão por nunca terem se tocados era forte naquele casal de dois ser que se amam. Ela foi o motivo de esperar a vida inteira pelo amado, e nunca o ter tocado com carícia casta de um casal lindo e perfeito. Era muito romance em um somente coração e o amor que eles tinham era a alegria de festejar um amor, mesmo que seja perene a vida e a dor de não se amar é também combalida quando se tenta ser mais e mais como um amor infinito enquanto dure e permaneça em nossos corações a razão. O amor que sente é também o que represente e a vida pela vida essência bem quista nos versos mais lindos e surgem novos patamares.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/06/2019
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