Coragem
Morava num casebre um homem chamado Medo, sendo que morava sozinho neste lugar e criava três gatos ou bichanos com muito zelo e carinho, tinha vinte e sete anos e era querido pelos vizinhos da rua. Apesar de ser pobre muito, ele não negava nada para os felinos e dava até da própria boca para os sedentos e famintos animais. Eles se chamam Elias, Elise e Elisa. Sendo que era a alegria da região e davam pouco trabalho ao dono Medo porque fora ensinado todos os dias a se comportarem bem e não dava problemas.
Certo dia um dos felinos passou mal depois de comer uma comida doada pelos moradores e começou a desmaiar e Medo tinha medo de perder o animal e pediu aos moradores que levasse o animal a um veterinário para ser tratado. Por sorte Elias, o gato doente, se salvou, porque foi feita uma lavagem estomacal, e o veterinário disse que era envenenamento por alimento. Quando acabou o tratamento e dado a alta, Medo pediu aos moradores que ajudassem a pagar o tratamento do Elias porque não tinha como. O médico falou para Medo que era necessário o animal ficar em observação uns três dias, caso algo acontecesse de ruim novamente ou os irmãos Elise e Elisa ficassem também doentes ou envenenados.
Com medo de serem envenenados novamente, Medo levou os animais para outro lugar e foi morar nas cercanias da cidade, e passou extrema pobre. A coragem de Medo enfrentar o problema foi pela tangente porque passou uma pobreza forte e morreu de pneumonia nas ruas da cidade e os gatinhos não saiam do caixão do dono e ficavam dia e noite sob o túmulo do Medo. O medo do Medo era a coragem que faltava ao nosso personagem, porque ele não enfrentou o problema, mas contornou com mais problemas ainda, sendo que a lástima maior foi o destino dos gatinhos, depois que ele morreu. José, um amigo de Medo ficou com os gatinhos e jurou cuidar deles enquanto vivessem, e foi como ocorreu. Todos os dias eram, colocadas flores no túmulo de Medo, os moradores gostavam muito deste homem honesto de Deus, e que foi para o céu cedo e deixara três lindos animais como presente na terra. José era o melhor amigo de Medo, sendo que os dois pediam esmolas na rua onde moravam e catavam latinhas para viver a vida, e eram muito bem quistos na comunidade, e não tinham inimigos, aparentemente, porque não faziam males a ninguém e eram bons homens. O Medo tinha anseios de morrer porque enfrentava uma, séria crise, de pânico gerado uns três anos decorrentes atrás daquela vivência e que era conhecido: o mendigo de Deus. O problema não era a vida, porém a essência do amor que não termina aqui, mas fortalece nossa alma ao patamar da existência divina e humana, real e verdadeira celestes, crentes no amor de Jesus Cristo.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/06/2019