Havia uma mulher correndo contra o tempo. Eram cinco horas da manhã e ela saíra para trabalhar e depois ir para a faculdade. Era quinta feira. Tinha uma encomenda para receber, eram três cadeiras de madeira nobre e uma mesa de madeira.
A cadeira foi recebida de tarde pela mãe da mulher. Recebida a encomenda, ela foi testar as cadeiras no dia seguinte. Ao testar uma das cadeiras, a mulher escorregou e se quebrou um das pernas.
A mulher foi levada para o hospital. Apenas uns pequenos machucados tinham na perna esquerda. Ela resolveu não comprar mais nada da empresa que comprou as cadeiras.
Comprou outras cadeiras para a casa.
Quando testou as outras, estas não trouxeram problemas e tudo ficou bem. Em alegria ela fez um churrasco bem grande e festivo com direito a bebidas e quitutes, até mesmo com maionese e muita fartura. A mulher era linda, aparentava ter uns quarenta anos e era casada com um homem bom e não tinham filhos. O que amado mais eles queriam ser felizes em uma chácara do interior paulista iam morar em breve.
Pelo amor que não se termina, a mulher e o homem eram fieis um ao outro e tinham muito amor um em cada. O problema era que a casa era pequena e dócil.
O amor ela levava a lutar. Ela usava uma das cadeiras para escrever o seu primeiro livro de romance, cheia de alegria recalcitrante e alegre no tempestuar das pazes que cobriam o lar daquela família doce e linda, sem preconceitos, sem temores e sem medos, a cadeira era o solilóquio mais lindo dessa autora alegre e conivente. Inventar romances era difícil mais rir numa cadeira boa dá mais alegria que você trafegar e se machucar e dar uns bons choros. O amor por aquela cadeira de madeira era lindo, fenomenal, e o gesto de escrever sobre ela era mais lindo sem nenhum igual.
A cadeira foi seu primeiro romance, com um epílogo com um lindo começo, meio e fim, recheados de vitórias serenas de versos mais duradouros e doces de se amar a crer querer a ceder, sentir a unir, e a escrita é um dom causal e casual. Levados a amar a escrita numa simples cadeira mostra que o degelo do amor que causamos mostra o viver do que esperamos. A cadeira de madeira marrom era linda e existe até hoje na casa dela e mostra que argumento o amor por um objeto traz e se é uma cadeira, se vale ainda pelos seus versos que são demais e lindos para se, vermos e crer.