O amor alado
Conheci certa vez, uma linda criatura. Dei-lhe o nome de Paris, em homenagem a parentes franceses, que eu gostava muito. Era uma arara linda e maravilhosa, cheia e radiante como era a manhã de outono, sendo a região sul a preferida da ave. O dia inteiro ela gritava: papa na língua. O problema que existia era que um dia a ave fugiu quando deixei a porta da casa aberta, era em torno das seis da manhã. De uma dor intensa, Paris já deixava saudades no seu dono, e começamos a procura-los com ardente zelo e continência.
Distribuímos cartazes por todos os lugares da cidade. Desistir de procurar jamais. Colocamos na internet todos os dados do animal e davam pistas falsas sobre o papagaio. Começamos a chorar pela perda do animal, passaram-se seis meses e nada de ocorrido.
Um dia passando pelo mesmo lugar que já tinha passado, vimos um papagaio no alto de uma árvore e ele dizia: papa na língua. Era o nosso papagaio. A alegria voltou para a casa do Paris e a nossas famílias festejou com champanha e muito churrasco. O problema é que ele não estava sozinho, tinha com ele uma companheira e três avezinhas como filhotes. A alegria era enorme na casa de Paris. Agora eram cinco e todos entraram em alegria intensa e muito bonita.
Ao completar mais um ano, Paris não abandonou mais o lar, e seus filhotes eram a alegria da família, sendo lindos estes alegres papagaios. Levaram Paris para o veterinário e falaram o ocorrido e o médico disse que o fato do sumiço do papagaio ocorreu, pois ele estava na época de se acasalar.
Hoje Paris tem dez anos de vida, e vive em paz com o dono e os seus filhotes e a patroa papagaia que também fala: papa na língua. O amor pela criatura é lindo, mas o abraço de um bom dono torna a vivência agradável e linda no aspecto de uma criatura comportar e de ser amada para todo o sempre, enquanto o amor que sentimos é simples, e a criatura bela. Somos o que plantamos e os animais são sedimentos que colhemos na simples felicidade.
Os animais são alegrias intensas, cheias alegrias, especial para o casal de papagaios que traziam esperança para o dono dos animais, e a semente da fé que as aves trazem são nossos elos maiores.
Estar duvidando é incerteza, pois a certeza que Paris era um excelente animal, isso não tenha sombra de certeza, porque a paz que o animal trouxe foi essencial para enfrentar as doenças, na companhia desta linda criatura que mostra uma única frase linda de se repetir: papa na língua.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 13/06/2019
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