Casamento
Com o esperar de teu coração,
Somos o crivo da solidão,
Mais a correr como quem,
Fazer a rima o seu além,
Mesmo o sentimento vago,
Memorizando o ser indago,
Mesmo o sentimento certo,
Sentido o que se verso,
O ermo do verso que nutre,
Mais a correr como antigo,
Somente o amor que urge,
O amor que não confunde,
Mais a correr como quem,
Infunde como um sentia.
Como o sentimento voraz,
Antigamente a tua alicercear,
Mais o corpo já escultural,
Mais correndo como conjectural,
Mesmo meandros o par,
Mesmo o sentimento leal,
Mesmo o sentimento o ideal,
Mais indicados para oposição,
Mais a correnteza do coração,
O amor que não se verte,
Mesmo o sentimento sente,
O amor que não repente,
Esse mesmo amor quente.
O amor que não se sente,
Esse mesmo homem nobre,
Mais a correr com quem,
Nobre amor que não detém,
Mais a correr como surge,
Mesmo o sentimento presente,
Mais a correr como quem ver,
Mais correndo como névoas,
Tramitando como suas falésias,
O amor que não se repentina,
Mais a correr como vindima,
Maestro do amor que nutre.
O amor que não se recomende,
Agosto flor do sol perene,
Mesmo o sente o perene,
O amor que não presente,
Mais a correr como quem,
Sentir o amor que fortalecer,
Mais a corre com amor,
Amor que não se acaba,
Mais a chantagem que faz,
Mais coragem que ultra,
Em mesmo a chagar volta.
O amor que nos ocasiona,
A manter a paz que inflama,
Mesmo o sentimento urge,
Em mesmo o teu imaginar,
Horas intensas de urrar,
Mesmo o sentimento nobre,
Faz alerta, como quão some,
Mesmo o sentimento bom,
A falar como e quem resta,
A ornamentar o articulo.
O amor que não semente,
Mais a correr como quem,
Faz do amor quem vintém,
Amando mais o tecendo,
Mais a correr como a voz,
Do amor incerto como atroz,
Mais a correr como quem,
Faz da alegria a alergia,
O honesto e bom fiel.
Maestro da rua caridade,
Ao maior amor amado,
Fazer o amor tentado,
Mesmo o sentimento,
Alegria do sereno amando,
Ao maior amor vertido,
Somos os versos alados,
Esse mesmo os poetas.
O amor que não supere,
Mais a correr como quem,
Se descrever que bem,
Quão se amolece o ventre,
Mesmo o ser que o fere,
Mais a correr como quem,
Mostra a elegia da alegria.
Mesmo o sentimento vem,
O verso que não remente,
Mais a correr como antigamente,
Mais amortecer a tua jusante,
De amar e de ser o elegante,
Poeta dos sonhos dela.
Amardes para serem amados,
Mais o amor que não tece,
Mais a correr como quem,
Não verte e não vertidos,
O amor que não queridos.
O amor que não combate,
Mesmo o sentimento nasce,
Mais a correr como quem,
Nos mostra o teu semblante.
O amor que não diferente,
Mais a correr como sente,
E esse mesmo ser podem.
Mês após tempos idos,
Como fazer a jusante.
De tempos todos lindos.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/06/2019