Poeta
Conheci certa vez um jovem rapaz na rua. Ele não tinha nome nem endereço. Chamava, ele de o Solitário. O Solitário era um homem de aproximadamente quarenta a cinquenta anos. Vivia correndo pelos horizontes da rua, e vivia pedindo alimento aos vizinhos e todos gostavam dele. Muitas vezes Solitário ia à biblioteca ler e se entreter, pois não arrumava emprego há anos. Ele gostava de autores estrangeiros e nacionais, vivendo uma vida de sobressaltos e exageros. Todos os dias ele ia a algum muro das ruas e escrevia poesias de própria autoria. Apelidaram a ele de o poeta das ruas, pois ficava mais famoso a cada dia, sempre sendo humilde e bom. Contornava o problema dos moradores de rua porque sofria a cinco anos vivendo nas ruas daquela cidade. O amor que Solitário tinha pela escrita era lindo e maravilhoso sendo que ele começou a pedir dinheiro para publicar seu primeiro livro, e recebeu ajuda de todos.
O problema de nosso poeta era que ele sofrera, em sua infância, ser largado pelo pai e criado sem ele pela mãe, e isso dera um desconforto de ser abandonado pelo ente paterno. Ao amor que o tudo mostra, Solitário era um homem bom e nobre, com um coração sincero e feliz. Mostrava a vertente de sempre ser bom e honesto e não praticava nada ruim contra ninguém.
Olhavam Solitário com amor e carinho, todo aos moradores da rua. Depois que conseguiu o dinheiro publicou seu primeiro livro e começou a vencer na vida. Convidaram a ele para dar palestras em faculdades para contar a trajetória da história da vida dele e o sucesso se fez. O problema ele resolveu e a vida deu-se uma guinada forte e fiel aos sucessos repentinos. Depois de um ano comprou uma casa para morar e começou a reconstruir a vida que fora dilacerada pelo desemprego quando trabalhava numa multinacional. O amor que Solitário recebeu pelos amigos era forte e manso de coração sendo humilde, bom, honesto e sincero com todo o povo.
As relíquias de Solitário nutriam a certeza que a sabedoria incentiva a sermos bons e fieis aos nossos princípios e partidários do amor pelo próximo. Ao amor que não acabam esse poeta era raro numa humanidade que destrói seus gênios e escravizam seus filhos. Ao amor que o perdão que, nós, ao sentimento de vida que não se dói, semear o amor que nos faz melhores é sermos poetas de nossas próprias existências. Sermos fortalezas de versos que nossos amores são como águias vorazes que um poeta não consegue sentir a não ser pela escrita, laborada o presente que enobrece o caráter de ser escritor. Solitário está hoje fazendo faculdade e que dar aulas para as pessoas carentes e que necessitam de ajuda com ele foi ajudado pelos bons vizinhos. Uma coisa somente a relatar: e escrever é relacionar.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/06/2019
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