O verso
Os olhos que se faz espelham,
Mordiscar as tuas sementes,
Mesmo o sentido que fremiram,
Apenas o coração que aferentes.
O verso que se faz a ungir,
Mesmo o verso que denegrir,
Passamos o tempo a navegar,
O amor que não se enxergar.
O amor que não se concentra,
As alegrias duram um diferente,
Em esse mesmo ser que entra.
A correr como quem erra,
E o amo que amor que serpente,
Hoje a amar com quem descerra.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/06/2019
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