Jesus Cristo

Corações se conquistam com poder

Textos

Padaria
Foi-se Juvenal para a padaria, ir trabalhar todos os dias, de domingo a domingo. Contava os vinte e cinco anos, e era o melhor funcionário da padaria. Era alto, robusto e moreno. Namorava a linda Jussara, mulher linda e maravilhosa. Ela contava os vinte e um anos. Os dois namoravam há dois anos. Conheceram-se no local de trabalho, e começaram a namorarem, com intenção de casar. Os dois estavam indo bem na vida que levavam até que um dia assaltaram a padaria. Com intento de protegê-la, ele acabou tomando dois tiros no peito, e fugiram os assaltantes, sem levar nada. Juvenal fora internado no hospital municipal, e ficou em estado induzido de coma para que não morresse. A namorada ficou todos os dias ao lado dele. Ela fazia orações, colocando músicas suaves para consolar o homem.
Passaram-se dois anos, e ele não saíra do coma. Até que um dia, ele começou a mexer a mão direita na presença dela, eram aproximadamente nove horas da noite. De repente ele acordou do estado de coma, e aos poucos, foi voltando ao normal segundo o médico que acompanhava o caso. Depois de mais de dois meses, ele recebeu alta médica e voltou para casa. Passados um ano e meio, ele retornara ao antigo emprego, porque o patrão permitiu que ele voltasse porque era o melhor funcionário da padaria. A fama do padeiro chamou a atenção da comunidade porque como um homem que ficou de coma tanto tempo se curou de todos os males, e ainda sem nenhuma sequela. Ele mostrava ser o melhor funcionário da padaria, e a esposa também o era.
De casamento, ocorrido dois anos depois da melhora, o casal teve dois filhos muito sadios. E pelo excelente trabalho, tornou-se sócio da padaria que passou a serem chamados “Os pães do Juvenal”. Muito da agonia que ele passara começou a dar palestras de superação e incentivar laboral. O amor que ele tinha pela profissão era ser um grande homem em um homem grande.
A certeza que Juvenal sofrera é que Deus realmente existe. Pois para passar o que ele passou foi intrigante e complexo. A razão que fomenta a fé, esperançada na caridade que norteia o homem, leva a certeza que o amor não acaba, seja na doença, no amor e em mesmo até a dor. Somos vértices velados de existência real e fidedigna somente pelo amparo divino. Somos o alicerce do amor e Juvenal superou toda a dor. Mesmo assim a mulher dele ficou fiel até o fim e não desistiu jamais do homem amado. O amor que ele gerou por ela sempre elevava o caráter do carinho e perdão. Ela, a esposa, pedia perdão a ele, por não ter amado mais como deveria ter amado. Mas o amor salvara, ela e também ele, fincados na certeza que o celeste reza por nós e que o amor eterno também é a vida eterna.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/05/2019
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras